O primeiro-ministro português, José Sócrates, desvalorizou hoje as cinco manifestações de protesto realizadas à porta da Casa da Música, no Porto, na abertura da presidência portuguesa da União Europeia.
"Ainda não houve nenhuma presidência europeia sem manifestações. Encaro isso com total naturalidade", disse José Sócrates na Casa da Música, onde, ao contrário da generalidade dos convidados, não entrou pela porta principal.
Para o primeiro-ministro, a concentração de manifestantes "é, de certa foram, a festa da democracia".
Centenas de manifestantes receberam hoje com uma "sinfonia" de apitos os comissários europeus e governantes portugueses que se juntaram na Casa da Música para assistir ao concerto de abertura da presidência portuguesa da UE.
A Rotunda da Boavista foi o local de concentração de participantes em cinco manifestações, organizadas pela CGTP, por antigos mineiros da ENU e por movimentos de desempregados, de trabalhadores a "recibo verde" e de utentes dos transportes públicos.
À chegada dos convidados, a maior parte dos manifestantes sopraram com força os seus apitos, enquanto outros gritaram palavras de ordem e apupos, dirigidos sobretudo aos ministros portugueses.
Quase todos os convidados, incluindo o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, entraram pela porta principal da Casa da Música.
Uma das poucas excepções foi José Sócrates, que assim evitou a recepção "sonora" que os manifestantes lhe tinham preparado.
O recurso aos apitos e a um megafone acabou por funcionar como "plano B" dos manifestantes, que se viram impedidos pela PSP de transmitir música de intervenção.
© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal,
S.A.2007-07-01 20:45:02
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02/07/2007
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