Díli, 05 Jul (Lusa)
05-07-2007 14:43:34
- Cinco partidos de oposição em Timor Leste formaram nesta quarta-feira uma "aliança parlamentar com vista à formação de um governo" alternativo à Fretilin, partido que venceu as legislativas sem maioria absoluta, informou o ex-administrador do Timor durante o domínio indonésio Mário Carrascalão, líder da coligação ADST/PSD, à Agência Lusa.Além da coligação ADST/PSD, integram a aliança oposicionista o Congresso Nacional de Reconstrução do Timor Leste (CNRT), do ex-presidente Xanana Gusmão, o Partido Democrático (PD), de Fernando "La Sama" de Araújo, e a Unidade Nacional Democrática da Resistência Timorense (Undertim), do veterano Cornélio Gama "L7"A frente se posicionará contra a Fretilin, que venceu as eleições de 30 de junho com 29% dos votos. No conjunto, os partidos oposicionistas obtiveram 54,1% dos votos válidos nas legislativas. O anúncio oficial da criação da aliança será feito numa entrevista coletiva na sexta-feira."A Fretilin pode ir para a oposição", declarou à Agência Lusa o presidente do Partido Social Democrata (PSD) e líder da coligação com a Associação Social Democrática Timorense (ASDT).Segundo Carrascalão, a aliança anti-Fretilin conta também com "o apoio não escrito" do Partido de Unidade Nacional (PUN), liderado por Fernanda Borges, que obteve 4,5% dos votos. "Podemos garantir a estabilidade que a Fretilin não pode.""Nós não participamos em coligações com a Fretilin e o CNRT é da mesma opinião", disse Carrascalão, justificando a criação da frente parlamentar. "A Fretilin tem menos de um terço dos eleitores."O líder da ASDT/PSD afirmou ainda que "não está escolhido" o primeiro-ministro se a aliança for convidada a formar governo. "Estamos abertos a discussões sempre no interesse nacional."Mari Alkatiri, ex-primeiro-ministro e secretário-geral da Fretilin, afirmou nesta quinta-feira à Lusa que o seu partido "não abdica da vitória (obtida), em qualquer cenário".
05-07-2007 14:43:34
- Cinco partidos de oposição em Timor Leste formaram nesta quarta-feira uma "aliança parlamentar com vista à formação de um governo" alternativo à Fretilin, partido que venceu as legislativas sem maioria absoluta, informou o ex-administrador do Timor durante o domínio indonésio Mário Carrascalão, líder da coligação ADST/PSD, à Agência Lusa.Além da coligação ADST/PSD, integram a aliança oposicionista o Congresso Nacional de Reconstrução do Timor Leste (CNRT), do ex-presidente Xanana Gusmão, o Partido Democrático (PD), de Fernando "La Sama" de Araújo, e a Unidade Nacional Democrática da Resistência Timorense (Undertim), do veterano Cornélio Gama "L7"A frente se posicionará contra a Fretilin, que venceu as eleições de 30 de junho com 29% dos votos. No conjunto, os partidos oposicionistas obtiveram 54,1% dos votos válidos nas legislativas. O anúncio oficial da criação da aliança será feito numa entrevista coletiva na sexta-feira."A Fretilin pode ir para a oposição", declarou à Agência Lusa o presidente do Partido Social Democrata (PSD) e líder da coligação com a Associação Social Democrática Timorense (ASDT).Segundo Carrascalão, a aliança anti-Fretilin conta também com "o apoio não escrito" do Partido de Unidade Nacional (PUN), liderado por Fernanda Borges, que obteve 4,5% dos votos. "Podemos garantir a estabilidade que a Fretilin não pode.""Nós não participamos em coligações com a Fretilin e o CNRT é da mesma opinião", disse Carrascalão, justificando a criação da frente parlamentar. "A Fretilin tem menos de um terço dos eleitores."O líder da ASDT/PSD afirmou ainda que "não está escolhido" o primeiro-ministro se a aliança for convidada a formar governo. "Estamos abertos a discussões sempre no interesse nacional."Mari Alkatiri, ex-primeiro-ministro e secretário-geral da Fretilin, afirmou nesta quinta-feira à Lusa que o seu partido "não abdica da vitória (obtida), em qualquer cenário".
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