11/07/2007

Militares no activo proibidos de comparecer em vigília

Os militares que estão no activo foram proibidos de participar numa vigília marcada para quinta-feira fente à residência oficial do primeiro-ministro. A Associação Nacional de Sargentos, que apoia esta acção, está a «analisar todas as leituras possíveis» da situação.
( 09:29 / 11 de Julho 07 )


Os militares que estão no activo foram proibidos de participar numa vigília marcada para quinta-feira frente à residência oficial do primeiro-ministro e que se destina a protestar contra as alterações nas condições de passagem à reserva e à reforma.O presidente da Associação Nacional de Sargentos explicou à TSF que a organização que dirige está a «analisar todas as leituras possíveis» resultantes das ordens de proibição, que começaram a chegar às unidades no final da última semana.«Quero dizer e reforço a total solidariedade com todos os camaradas que, em boa hora e dentro do que a lei prevê, chamaram e apelaram à realização desta vigília», acrescentou Lima Coelho, numa referência aos três militares que organizaram esta acção.Os organizadores desta vigília aprovaram, entretanto, uma marcha de descontentamento para a segunda quinzena de Setembro, pouco tempo depois de o Parlamento ter aprovado na especialidade o regime espacial da disciplina militar, que prevê que esta matéria passe para os tribunais administrativos superiores.O comandante Fernandes Torres adiantou também que foram tomadas outras decisões por parte destes organizadores, nomeadamente, um apelo a que os militares dêem «um abraço de solidariedade ao camarada Rocha Robredo, o tenente que está detido».Fernandes Torres explicou que este abraço será dado no domingo quando este tenente abandonar a Base Naval de Lisboa, onde está detido depois de ter participado fardado no "Passeio do Descontentamento", de Novembro de 2006.Entre as reivindicações dos militares está o pagamento de uma dívida do Estado que ascenderá a mil milhões de euros e que é relativa ao incumprimento no pagamento dos complementos de reforma e atrasos nas comparticipações nos actos médicos.Outra questão contestada pelos militares é o projecto de revisão das carreiras nas Forças Armadas, que institui as promoções por mérito, as reduções nas comparticipações por saúde.

In:http://tsf.sapo.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF181982


Onde está, mais uma vez, a liberdade de expressão?
Estão a meter-se com os militares?
Já se esqueceram quem originou o 25 de abril de 1974?
Vamos lá militares! Outro 25 de Abril precisa-se. Tenham coragem e lutem com o povo e pelo povo do qual também vocês fazem parte, pois os abusos de poder começam a ser demais e ninguém quer voltar ao passado. Queremos continuar a ser, um país livre e democrático e queremos livrar-nos dos abusadores que só fazem jogos de poder, modo a beneficiar os seus interesses pessoais, prejudicando todo o país e o seu povo.


Laumalai

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