16/06/2007

Parece Mentira?!...Mas não é!...

O Sr. António Balbino Caldeira, autor do blog Do Portugal Profundo , que tem causado bastante incómodo ao Primeiro Ministro, com o muito que tem investigado e escrito acerca da sua licenciatura duvidosa, entre outras coisas, acabou de “ser convocado para prestar declarações como arguido no âmbito de inquérito judicial relativo ao assunto do percurso académico (e utilização do título de engenheiro) de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.”

Visite o blog: http://doportugalprofundo.blogspot.com/



"Há apenas algumas semanas, um velho politico, que até foi ministro de Salazar e depois, muito depois, voltou a ter funções de natureza politica, dizia ,numa conferência mais ou menos reservada, qualquer coisa como isto: o actual Governo está a fomentar o que há de pior em nós, o medo. Nem nos tempos da PIDE o medo estava tão presente no dia a dia, o medo do não se sabe o que pode acontecer amanhã. Não é o medo de algo ou de alguém em concreto, mas um medo sem nome, que vai consumindo as pessoas, amansando-as, retirando-lhe a iniciativa. No final, vamos ter um país onde se vai deixar de falar e agir e aceitar o que nos dão, porque pode acontecer alguma coisa."

In: http://novoforum.autohoje.com/showthread.php?p=1427706&posted=1#post1427706


Covilhã: Presidente da Câmara diz recear inspecções a dossiês de funcionários actualmente "pessoas altamente colocadas"
15 de Junho de 2007, 21:05


Covilhã, Castelo Branco, 15 Jun (LUSA) - O presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, disse hoje temer que sejam inspeccionados dossiês de funcionários da autarquia que são actualmente "pessoas altamente colocadas" e recordou a polémica relacionada com a licenciatura do primeiro-ministro, quadro do Município.
Sem nunca dizer a quem se referia e sem responder às questões dos jornalistas, Carlos Pinto prestava esclarecimentos sobre a alegada violação pela Câmara de leis urbanísticas e instrumentos de ordenamento do território, numa sessão da Assembleia Municipal da Covilhã.
O gabinete do secretário de Estado Adjunto e da Administração Local anunciou, em Maio, o envio para o Ministério Público de partes substanciais do relatório final de uma acção da Inspecção Geral de Administração do Território à Câmara da Covilhã, por suspeita de ilícitos.
Carlos Pinto tem desde então refutado as suspeitas que recaem sobre a autarquia e criticado tanto a IGAT como o secretário de Estado-Adjunto e da Administração do Território, por causa da divulgação da inspecção.
"Tenho algum receio do que se passa na relação da Câmara da Covilhã com algumas inspecções mas não é por isto", referiu o autarca.
"É porque que eu temi - e continuo a temer - que a inspecção entre na análise dos dossiês de funcionários da Câmara, designadamente no que tem a ver com pessoas altamente colocadas", sublinhou.
Carlos Pinto diz que tem fugido à tentação "de pensar ou exprimir publicamente que haja uma relação entre o facto de há pouco tempo terem citado a Câmara da Covilhã por via das questões relacionadas com a licenciatura do primeiro-ministro e a saída, ao mesmo tempo, deste documento (a inspecção da IGAT)".
A Câmara da Covilhã foi referida em Abril na polémica que rodeou a licenciatura do primeiro-ministro, por ter na sua posse um certificado de habilitações que apresenta notas discrepantes com o certificado de habilitações que o próprio primeiro-ministro revelou numa entrevista à RTP e Antena-1.
"Estou muito preocupado", referiu Carlos Pinto, ao revelar que "já foram solicitados elementos no âmbito de questões a decorrer no DCIAP, relativas a processos individuais arquivados na Câmara da Covilhã".
"Gostaria muito que nos pudéssemos conter a este âmbito, porque há relevância que quero defender, apesar de me parecer, às vezes, que alguns daqueles que são mais directamente interessados o esquecem", acrescentou.
Carlos Pinto considera que têm sido levantadas suspeitas injustas para com a Câmara da Covilhã, mas realçou perante a assembleia que não é caso único.
"Tenham cuidado, porque isto está a cair em cima de muita gente, hoje, no País, injustamente. O primeiro-ministro é um deles, que sabe o que está a acontecer. Não há ninguém que possa cuspir para o ar", rematou, sem prestar mais esclarecimentos.
No final da sessão, em declarações aos jornalistas, Vítor Pereira, vereador do PS na Câmara da Covilhã e deputado na Assembleia da República, considerou que as declarações de Carlos Pinto "revestem-se de especial gravidade".
"Interpreto-as como uma ameaça ao primeiro-ministro. Quem é tão corajoso, que diga o que lá tem. Que não se insinue e diga com frontalidade e coragem, de uma vez por todas, o que quer dizer", concluiu.
Sobre a alegada violação pela Câmara de leis urbanísticas e instrumentos de ordenamento do território, Carlos Pinto fez uma exposição de cerca de 40 minutos na reunião da Assembleia Municipal em que justificou as opções da autarquia nalguns dos dossiês averiguados pela IGAT.
O autarca justificou-se com o interesse municipal face a leis urbanísticas e de instrumentos de ordenamento do território que considera uma aberração. Opina, por isso, que a matéria averiguada pela IGAT "são amendoins".
Ainda segundo Carlos Pinto, 63 dos casos dizem respeito a bungalows turísticos instalados na Serra da Estrela, num processo herdado em 1998 da anterior Câmara, dirigida pelo PS, e que o autarca disse ter sido resolvido depois de levantadas contra-ordenações e embargos às obras.
No entanto, as explicações não convenceram o socialista Vítor Pereira, que acusou o Carlos Pinto de fazer "contorcionismo político".
"Há casos muito graves e que o presidente da Câmara reconhece. Vamos esperar pelo que vão dizer os tribunais", concluiu.
LFO.
Lusa/fim

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/jt%2BTdd9x0gKomP0hOYW8ow.html

Escrevo eu:

Batem leve, levemente
Como quem chama por mim.
Será a Pide?
Será o SIS?
Gente não é certamente,
São as "bestas" que andam aí!

O que se passa com este País?!
Podería esperar esta política de intimidação e repressão de um governo de direita, mas nunca de um governo dito socialista. No entanto, temos que admitir que os governos de direita que nos governaram, podem ter feito políticas com as quais o povo não concordava, mas nunca usaram de armas anti-democráticas para provocar o medo e fazer com que as pessoas se calassem.

Até quando os portugueses se vão calar e permitir que isto continue?!
É tempo de divulgar pelo mundo o que passa em Portugal!

Cá por mim também me podem constituir arguida, mas de uma coisa podem ter a certeza - nunca abdicarei dos meus direitos de cidadã livre a viver num País livre.

"Cantarei até que a voz me doa" e defenderei até à morte os ideais da democracia!


Laumalai

Sem comentários: