11 Fevereiro 2009 - 15h41
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, iniciou esta quarta-feira uma visita oficial de três dias a Timor-Leste, durante a qual vai assinar um memorando de entendimento para a criação de um mecanismo de consultas políticas.
Já em Díli, após o encontro com o presidente timorense, Ramos-Horta, Luís Amado afirmou que as cimeiras entre Portugal e Espanha “já são verdadeiros Conselhos de Ministros ibéricos”, em reacção à sugestão do seu homólogo espanhol, Manuel Angel Moratinos, de os dois países realizarem Conselhos de Ministros conjuntos no futuro.
O governante português falou ainda na visita do Primeiro-ministro, José Sócrates, ao país, prevista para Maio, afirmando que esta “não está ainda confirmada” por questões de agenda.
“Vamos ver se há condições para que essa visita se faça. A agenda interna do (nosso) País é muito intensa”, disse Luís Amado, explicando que 'vamos ter três eleições em 2009. Temos problemas muito sérios relacionados também com o desenvolvimento da crise económica e financeira, que devem ser acompanhados por todo o Governo e pelo Primeiro-ministro em particular'.
Luís Amado, que chega a Timor-Leste após uma visita à Austrália, terá ainda encontros com o vice-presidente do Parlamento Nacional, Vicente Guterres, com Xanana Gusmão e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Zacarias da Costa, com quem assinará o memorando.
O programa da visita do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros prevê também encontros com representantes da oposição, com o bispo de Baucau, D. Basílio do Nascimento, com o representante interino do secretário-geral da ONU em Timor-Leste, Finn Reske-Nielsen, e com a comunidade portuguesa.
Luís Amado visitará ainda a Escola Portuguesa de Díli e o aquartelamento da Guarda Nacional Republicana, uma das unidades ao serviço da Polícia das Nações Unidas (UNPOL).
In: http://www.correiomanha.pt
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