16-09-2007 - 12:36:00
O líder espiritual do Tibete acredita que os líderes políticos de Timor-Leste têm a experiência necessária para ultrapassar os problemas que se colocam à estabilidade do país.
«Não conheço muitos detalhes mas acredito que a liderança [timorense], experiente na luta pela liberdade há muito tempo, conseguirá enfrentar e resolver os problemas e as dificuldades», disse o Dalai Lama numa entrevista à agência Lusa, em Lisboa.
Referindo que «existem semelhanças» entre a história de Timor-Leste e do Tibete - sobretudo devido ao historial de invasão e atentados aos direitos humanos - o Nobel da Paz de 1989 disse que ainda está à espera de receber um convite para visitar o território do mais recente país do Mundo.
«Conheço os dois Nobel da Paz timorenses [D.Ximenes Belo e José Ramos-Horta], especialmente o Ramos-Horta, que conheço bem, mas nunca me chegou nenhum convite», disse o Dalai Lama entre risos.
«Obviamente não é fácil», acrescentou.
Timor-Leste, ex-colónia portuguesa ocupada pela Indonésia em 1975, tem vivido sob tensão política desde a independência em 2002 devido a divergências entre os seus líderes que no ano passado levaram a confrontos que causaram dezenas de mortos.
Sobre a causa tibetana, o líder espiritual tibetano explicou que o Tibete têm hoje menos liberdades - liberdade religiosa e de expressão - do que as outras províncias chinesas.
«O Tibete tem uma herança cultural muito rica e uma situação ambiental única. É lógico que tenha de se organizar de uma forma especial», sublinhou.
Segundo Thenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama, «a própria constituição da República Popular da China, logo de início, reconheceu que as áreas minoritárias precisavam de sistemas especiais, isto é, autonomias. Autonomia de região, de distrito e de província não só para o Tibete mas para regiões como Shinjian, a Mongólia Interior e outras».
Uma visão que acabou por ficar distorcida com o passar do tempo.
«Nos anos 1950 o governo chinês, o secretário-geral Mao [Tze-Tung] e Chou Enlai [primeiro-ministro] reconheceram que o Tibete era um caso único. Quando em 1956 Chou Enlai foi a [Nova] Deli - nessa altura eu estava lá - disse ao primeiro-ministro indiano que o Tibete era um caso especial. Creio que essa era uma abordagem muito realista. No entanto, nos dias de hoje as autoridades locais do Tibete entendem ´especial` como ´mais repressão`», lembrou.
«Comparando, existe mais liberdade na China - liberdade religiosa e de expressão - do que no Tibete. No Tibete o controlo é muito rígido. É isso que o Tibete tem hoje de especial», ironizou o Dalai Lama.
Dalai Lama, prémio Nobel da Paz e líder espiritual tibetano, está em Lisboa desde quarta-feira para uma visita que incluiu três dias de ensinamentos, uma conferência pública e encontros com deputados portugueses, com o presidente da Assembleia da República e com o ex-presidente da República Jorge Sampaio.
A visita termina hoje com uma conferência Pública no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, subordinada ao tema «O Poder do Bom Coração».
E os portugueses, para o líder espiritual tibetano, têm mesmo «bom coração», embora tenha referido que necessita de visitas mais longas para se aperceber do «calor» lusitano.
In: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=295133
Filmes - A História de uma Nação - TIMOR
16/09/2007
15/09/2007
Portugueses no pódio das Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática
Competição decorreu em Coimbra
14.09.2007 - 14h34
É o melhor resultado de sempre para Portugal, à 22ª edição das Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática. Uma medalha de ouro para João Guerreiro, prata para João Matias e bronze para Vasco Moreira. Arrecadaram pontos suficientes para os três lugares do pódio, numa iniciativa que reúne anualmente jovens génios da matemática de 23 países.
Poderão ter passado despercebidos, mas até amanhã vão andar pelas ruas da cidade de Coimbra. As Olimpíadas Ibero-Americanas decorreram pela primeira vez em Portugal, com a participação de cerca de 90 crânios da matemática, com idades entre os 15 e os 19 anos, apurados entre os melhores dos seus países. A iniciativa foi organizada pelo departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Matemática e valeu a Portugal a primeira medalha de ouro numa competição internacional. Mas o prémio requer uma explicação adicional, disse ao PÚBLICO Paula Oliveira, presidente da comissão organizadora. “São atribuídas medalhas no máximo a metade dos participantes. Estipulado um número de atribuições, um sexto são medalhas de ouro, dois sextos prata e metade dos medalhados recebe bronze”.
As medalhas são atribuídas de acordo com o ranking geral de pontuação. “O João Guerreiro ficou no terceiro lugar do ranking o que é uma classificação extraordinária”, disse Paula Oliveira. Das oito medalhas de ouro atribuídas, o lugar de melhor entre os melhores coube a um jovem da Argentina, com o total de 33 pontos mas João Guerreiro ficou pouco abaixo, com 29 pontos.
Aos 17 anos, o grande vencedor português não se lembra do momento exacto em que começou a gostar de matemática mas tem um percurso exemplar. Participou nas primeiras olimpíadas nacionais no 9º ano e agora, em vésperas de entrar para a faculdade, guarda várias prémios nacionais e duas medalhas de bronze em competições internacionais. Uma medalha de ouro na edição nacional deste ano valeu-lhe a viagem de Lisboa a Coimbra, onde em conjunto com outros três portugueses foi o mais longe possível nas exigentes provas das Olimpíadas Ibero-Americanas.
Nove horas de concentração e seis problemas para resolver
Ao todo foram nove horas de concentração, repartidas por duas manhãs. Em cada etapa os alunos tinham de resolver três problemas matemáticos, cada um mais difícil do que o anterior. Um deles, o sexto e último, ninguém conseguiu resolver. “Os problemas não exigem conhecimentos universitários, mas sim reflexão”, disse Paula Oliveira, que quer desmistificar o preconceito ainda existente em relação aos “crânios”: são pessoas normais, naturalmente com uma apetência especial mas com os mesmos desejos, brincadeiras e o humor de qualquer jovem.
“É muito importante frisar que as olimpíadas têm um carácter de elite mas há uma enorme movimentação de professores e alunos em todos os países”, disse a responsável, que estima que nos 23 países tenha havido a mobilização de cerca de 20 milhões de estudantes entre os processos de selecção, só 18 mil em Portugal.
Depois da organização portuguesa, a vitória dos três portugueses foi a cereja em cima do bolo para o departamento de matemática da Universidade de Coimbra, que desde 2000 alberga o projecto Delfos, o único do país dedicado à preparação dos jovens para as competições associadas à matemática e que quer colmatar as deficiências detectadas ao nível do ensino da disciplina.
“Fala-se da matemática pelas piores razões, pelo insucesso. E muitas vezes dizer-se que o conhecimento está ancorado na matemática não passa de um chavão, as pessoas não sabem o que isso significa”, diz Paula Oliveira. “Uma pessoa que tem uma preparação matemática está tão habituada a reflectir e a manobrar entidades abstractas que tem uma facilidade especial em solucionar qualquer problema”.
É aqui que estas competições são úteis. “A matemática estimula as pessoas a aprender mais, a estudar e a desenvolver as suas capacidades”, diz João Matias, o rapaz que ganhou prata nesta selecção da matemática. “Esta vitória tem para nós o mesmo significado que haver medalhados nos Jogos Olímpicos”, desabafa Paula Oliveira, sobre um país que não percebe o valor da disciplina. “A matemática é uma nova profissão e cheia de saída. Um matemático pode ocupar muitas carreiras: é alguém que pensa bem e tem uma enorme preparação mental”.
Marta Ferreira dos Reis
In:http://ultimahora.publico.clix.pt/
Parabéns aos alunos e aos professores envolvidos neste campeonato.
E para a Sra Ministra, é bom que perceba que estes alunos foram formados antes dos seus novos planos de matemática. Não que estes não sejam importantes, mas convém lembrar que a matemática exige disciplina e concentração no estudo sem os quais não há plano que lhe valha.
Laumalai
14.09.2007 - 14h34
É o melhor resultado de sempre para Portugal, à 22ª edição das Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática. Uma medalha de ouro para João Guerreiro, prata para João Matias e bronze para Vasco Moreira. Arrecadaram pontos suficientes para os três lugares do pódio, numa iniciativa que reúne anualmente jovens génios da matemática de 23 países.
Poderão ter passado despercebidos, mas até amanhã vão andar pelas ruas da cidade de Coimbra. As Olimpíadas Ibero-Americanas decorreram pela primeira vez em Portugal, com a participação de cerca de 90 crânios da matemática, com idades entre os 15 e os 19 anos, apurados entre os melhores dos seus países. A iniciativa foi organizada pelo departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Matemática e valeu a Portugal a primeira medalha de ouro numa competição internacional. Mas o prémio requer uma explicação adicional, disse ao PÚBLICO Paula Oliveira, presidente da comissão organizadora. “São atribuídas medalhas no máximo a metade dos participantes. Estipulado um número de atribuições, um sexto são medalhas de ouro, dois sextos prata e metade dos medalhados recebe bronze”.
As medalhas são atribuídas de acordo com o ranking geral de pontuação. “O João Guerreiro ficou no terceiro lugar do ranking o que é uma classificação extraordinária”, disse Paula Oliveira. Das oito medalhas de ouro atribuídas, o lugar de melhor entre os melhores coube a um jovem da Argentina, com o total de 33 pontos mas João Guerreiro ficou pouco abaixo, com 29 pontos.
Aos 17 anos, o grande vencedor português não se lembra do momento exacto em que começou a gostar de matemática mas tem um percurso exemplar. Participou nas primeiras olimpíadas nacionais no 9º ano e agora, em vésperas de entrar para a faculdade, guarda várias prémios nacionais e duas medalhas de bronze em competições internacionais. Uma medalha de ouro na edição nacional deste ano valeu-lhe a viagem de Lisboa a Coimbra, onde em conjunto com outros três portugueses foi o mais longe possível nas exigentes provas das Olimpíadas Ibero-Americanas.
Nove horas de concentração e seis problemas para resolver
Ao todo foram nove horas de concentração, repartidas por duas manhãs. Em cada etapa os alunos tinham de resolver três problemas matemáticos, cada um mais difícil do que o anterior. Um deles, o sexto e último, ninguém conseguiu resolver. “Os problemas não exigem conhecimentos universitários, mas sim reflexão”, disse Paula Oliveira, que quer desmistificar o preconceito ainda existente em relação aos “crânios”: são pessoas normais, naturalmente com uma apetência especial mas com os mesmos desejos, brincadeiras e o humor de qualquer jovem.
“É muito importante frisar que as olimpíadas têm um carácter de elite mas há uma enorme movimentação de professores e alunos em todos os países”, disse a responsável, que estima que nos 23 países tenha havido a mobilização de cerca de 20 milhões de estudantes entre os processos de selecção, só 18 mil em Portugal.
Depois da organização portuguesa, a vitória dos três portugueses foi a cereja em cima do bolo para o departamento de matemática da Universidade de Coimbra, que desde 2000 alberga o projecto Delfos, o único do país dedicado à preparação dos jovens para as competições associadas à matemática e que quer colmatar as deficiências detectadas ao nível do ensino da disciplina.
“Fala-se da matemática pelas piores razões, pelo insucesso. E muitas vezes dizer-se que o conhecimento está ancorado na matemática não passa de um chavão, as pessoas não sabem o que isso significa”, diz Paula Oliveira. “Uma pessoa que tem uma preparação matemática está tão habituada a reflectir e a manobrar entidades abstractas que tem uma facilidade especial em solucionar qualquer problema”.
É aqui que estas competições são úteis. “A matemática estimula as pessoas a aprender mais, a estudar e a desenvolver as suas capacidades”, diz João Matias, o rapaz que ganhou prata nesta selecção da matemática. “Esta vitória tem para nós o mesmo significado que haver medalhados nos Jogos Olímpicos”, desabafa Paula Oliveira, sobre um país que não percebe o valor da disciplina. “A matemática é uma nova profissão e cheia de saída. Um matemático pode ocupar muitas carreiras: é alguém que pensa bem e tem uma enorme preparação mental”.
Marta Ferreira dos Reis
In:http://ultimahora.publico.clix.pt/
Parabéns aos alunos e aos professores envolvidos neste campeonato.
E para a Sra Ministra, é bom que perceba que estes alunos foram formados antes dos seus novos planos de matemática. Não que estes não sejam importantes, mas convém lembrar que a matemática exige disciplina e concentração no estudo sem os quais não há plano que lhe valha.
Laumalai
Ministério pessimista quanto acordo com sindicatos sobre avaliação de professores
Tutela rejeita contrapropostas das estruturas sindicais
14.09.2007 - 20h32 Lusa
O secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, admitiu hoje não acreditar na possibilidade de um acordo com os sindicatos relativamente à avaliação de desempenho dos professores, rejeitando as condições impostas pelas organizações sindicais.
"Infelizmente não acredito num acordo porque os sindicatos estão a fazer depender um entendimento da alteração de regras que já estão inscritas no Estatuto da Carreira Docente [ECD].
As condições impostas são impossíveis de cumprir", afirmou o responsável no final da segunda e penúltima ronda negocial sobre o assunto.
Em Julho, o Ministério da Educação apresentou uma proposta de regulamentação do ECD sobre esta matéria, segundo a qual as notas dos alunos de cada docente e a sua comparação com os resultados médios dos estudantes da mesma escola constituem um dos factores determinantes da avaliação de desempenho dos professores. Segundo o documento, o processo de avaliação deverá ocorrer de dois em dois anos e abranger todos os docentes, incluindo os que estão em período probatório, sendo decisivo para a progressão na carreira.
Já ontem, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) tinha igualmente considerado "inultrapassável o desacordo" existente com a tutela.
Uma das maiores divergências entre a tutela e as organizações sindicais prende-se com a fixação de quotas para a atribuição das classificações de Muito Bom e Excelente, consideradas pelos sindicatos como "um factor de distorção e perversão de qualquer modelo de avaliação".
Para o secretário de Estado Adjunto, a fixação de quotas é, no entanto, uma inevitabilidade, até porque decorre do ECD e do próprio sistema integrado de avaliação que foi definido pelo Governo para toda a Administração Pública. "Sem quotas, rapidamente cairíamos no mesmo sistema que havia na Administração Pública antes da aprovação das novas regras, em que todos os funcionários tinham Muito Bom. Se entendermos que todos podem ser excelentes, então estamos a errar na definição de excelência", afirmou Jorge Pedreira, considerando "fundamental" a existência de mecanismos que forcem a diferenciação.
O secretário de Estado adiantou que não estão ainda fixadas as quotas para a atribuição das classificações mais elevadas, mas afirmou que estas "não devem variar muito do que está previsto para a Administração Pública": cinco por cento para o Excelente e 20 por cento para o Muito Bom.
Da mesma forma, não está igualmente definida a ponderação que será dada aos vários factores de avaliação definidos pelo ministério, nomeadamente aos resultados escolares dos alunos de cada docente, à diferença para com as notas que os mesmos obtiveram em exames nacionais ou provas de aferição e a comparação com a média de classificações dos estudantes do mesmo ano de escolaridade e disciplina, na sua escola.
"O que está em causa não são os resultados escolares absolutos, mas a comparação da evolução desses resultados com a evolução global da escola, tendo em conta as características sócio-educativas da população escolar", explicou o responsável.
"A crítica que diz que um professor que tenha uma turma má ou trabalhe numa escola com uma população desfavorecida é prejudicado em relação a outros não faz qualquer sentido. Não nos interessa penalizar professores que tenham excedido o que era expectável em termos da evolução dos resultados, ainda que eles, em termos absolutos, não sejam bons", garantiu.
De acordo com a proposta da tutela, cada docente terá de preencher uma ficha de autoavaliação, a que se junta a avaliação efectuada pelos superiores hierárquicos, nomeadamente o conselho executivo e o coordenador do departamento ou do conselho de docentes. Segundo Jorge Pedreira, estas fichas serão entregues na próxima semana aos sindicatos para serem igualmente negociadas no âmbito deste processo.
Apesar de faltar apenas uma ronda negocial, agendada para a próxima segunda e terça-feira, o responsável assegura que as fichas "não deixarão de ser discutidas por falta de tempo", admitindo a possibilidade de serem marcadas novas reuniões.
A relação pedagógica com os alunos é outro dos factores, que será aferido pela observação de, pelo menos, três aulas dadas pelo professor avaliado, por ano escolar. O nível de assiduidade, a participação em projectos e actividades, a frequência de acções de formação contínua e o exercício de cargos de coordenação e supervisão pedagógica são outros dos elementos da avaliação de desempenho. Já a apreciação dos pais e encarregados de educação só poderá ser tida em conta pelos avaliadores mediante a concordância do professor, sendo promovida de acordo com o que estipular o regulamento interno das escolas.
In:http://ultimahora.publico.clix.pt
14.09.2007 - 20h32 Lusa
O secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, admitiu hoje não acreditar na possibilidade de um acordo com os sindicatos relativamente à avaliação de desempenho dos professores, rejeitando as condições impostas pelas organizações sindicais.
"Infelizmente não acredito num acordo porque os sindicatos estão a fazer depender um entendimento da alteração de regras que já estão inscritas no Estatuto da Carreira Docente [ECD].
As condições impostas são impossíveis de cumprir", afirmou o responsável no final da segunda e penúltima ronda negocial sobre o assunto.
Em Julho, o Ministério da Educação apresentou uma proposta de regulamentação do ECD sobre esta matéria, segundo a qual as notas dos alunos de cada docente e a sua comparação com os resultados médios dos estudantes da mesma escola constituem um dos factores determinantes da avaliação de desempenho dos professores. Segundo o documento, o processo de avaliação deverá ocorrer de dois em dois anos e abranger todos os docentes, incluindo os que estão em período probatório, sendo decisivo para a progressão na carreira.
Já ontem, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) tinha igualmente considerado "inultrapassável o desacordo" existente com a tutela.
Uma das maiores divergências entre a tutela e as organizações sindicais prende-se com a fixação de quotas para a atribuição das classificações de Muito Bom e Excelente, consideradas pelos sindicatos como "um factor de distorção e perversão de qualquer modelo de avaliação".
Para o secretário de Estado Adjunto, a fixação de quotas é, no entanto, uma inevitabilidade, até porque decorre do ECD e do próprio sistema integrado de avaliação que foi definido pelo Governo para toda a Administração Pública. "Sem quotas, rapidamente cairíamos no mesmo sistema que havia na Administração Pública antes da aprovação das novas regras, em que todos os funcionários tinham Muito Bom. Se entendermos que todos podem ser excelentes, então estamos a errar na definição de excelência", afirmou Jorge Pedreira, considerando "fundamental" a existência de mecanismos que forcem a diferenciação.
O secretário de Estado adiantou que não estão ainda fixadas as quotas para a atribuição das classificações mais elevadas, mas afirmou que estas "não devem variar muito do que está previsto para a Administração Pública": cinco por cento para o Excelente e 20 por cento para o Muito Bom.
Da mesma forma, não está igualmente definida a ponderação que será dada aos vários factores de avaliação definidos pelo ministério, nomeadamente aos resultados escolares dos alunos de cada docente, à diferença para com as notas que os mesmos obtiveram em exames nacionais ou provas de aferição e a comparação com a média de classificações dos estudantes do mesmo ano de escolaridade e disciplina, na sua escola.
"O que está em causa não são os resultados escolares absolutos, mas a comparação da evolução desses resultados com a evolução global da escola, tendo em conta as características sócio-educativas da população escolar", explicou o responsável.
"A crítica que diz que um professor que tenha uma turma má ou trabalhe numa escola com uma população desfavorecida é prejudicado em relação a outros não faz qualquer sentido. Não nos interessa penalizar professores que tenham excedido o que era expectável em termos da evolução dos resultados, ainda que eles, em termos absolutos, não sejam bons", garantiu.
De acordo com a proposta da tutela, cada docente terá de preencher uma ficha de autoavaliação, a que se junta a avaliação efectuada pelos superiores hierárquicos, nomeadamente o conselho executivo e o coordenador do departamento ou do conselho de docentes. Segundo Jorge Pedreira, estas fichas serão entregues na próxima semana aos sindicatos para serem igualmente negociadas no âmbito deste processo.
Apesar de faltar apenas uma ronda negocial, agendada para a próxima segunda e terça-feira, o responsável assegura que as fichas "não deixarão de ser discutidas por falta de tempo", admitindo a possibilidade de serem marcadas novas reuniões.
A relação pedagógica com os alunos é outro dos factores, que será aferido pela observação de, pelo menos, três aulas dadas pelo professor avaliado, por ano escolar. O nível de assiduidade, a participação em projectos e actividades, a frequência de acções de formação contínua e o exercício de cargos de coordenação e supervisão pedagógica são outros dos elementos da avaliação de desempenho. Já a apreciação dos pais e encarregados de educação só poderá ser tida em conta pelos avaliadores mediante a concordância do professor, sendo promovida de acordo com o que estipular o regulamento interno das escolas.
In:http://ultimahora.publico.clix.pt
Estudo divulgado hoje pelo INE - poder de compra em Portugal
Metade do poder de compra em Portugal concentra-se em 20 concelhos
14.09.2007 - 18h01
Em 2005, metade do poder de compra nacional estava concentrado em 20 concelhos, e apenas 43 municípios do país, a maioria com mais de 10 mil habitantes, apresentavam um poder de compra por habitante superior à média nacional. Os números são de um estudo hoje divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Na sétima edição do estudo sobre o poder de compra, referente a 2005, o INE disponibiliza os dados relativos ao poder de compra por habitante, percentagens relativas em termos nacionais e ao factor dinamismo relativo, que mede o poder de compra decorrente dos fluxos populacionais de cariz turístico, para todos os municípios do país.
Relativamente ao poder de compra por habitante, dos 308 municípios portugueses apenas 43 ultrapassam os valores médios nacionais.
No topo do ranking estão Lisboa, que excede o dobro da média nacional, Oeiras (cerca 73 por cento acima da média), Porto (64 por cento), Cascais (57 por cento), Faro (48 por cento), Alcochete (41 por cento), Albufeira (38 por cento, Coimbra (38 por cento), Funchal (34 por cento) e Montijo (33 por cento acima da média).
Já os 10 concelhos com menor poder de compra - Resende, Freixo de Espada à Cinta, Terras de Bouro, Ribeira da Pena, Cinfães, Sernancelhe, Celorico de Basto, Nordeste, Carrazeda de Ansiães e Vinhais - apresentam valores muito abaixo da média nacional.
Em termos percentuais, avança o estudo do INE, o concelho de Lisboa concentrava em 2005 mais de 10 por cento do total do poder de compra nacional, Sintra e Porto na ordem dos 4 por cento, Oeiras e Cascais perto de 3 por cento, Vila Nova de Gaia, Loures, Almada, Matosinhos e Amadora cerca de 2 por cento.
Sobre o factor dinamismo relativo, ligado ao turismo, o INE identificou no top 10 do ranking Óbidos e nove concelhos algarvios - Albufeira, Lagoa, Loulé, Vila do Bispo, Lagos, Portimão, Vila Real de Santo António, Aljezur e Castro Marim.
Apesar de os valores mais baixos para este indicador terem sido registados em Lisboa, Coimbra e Oeiras a actividade turística nestes municípios não é "irrelevante", lê-se no relatório do INE. "A influência deste tipo de actividade fica diluída no elevado poder de compra aí manifestado regularmente".
In:http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1304918
Os resultados se 2005?!
E os de 2006? Estamos quase no final de 2007.
Trabalham assim tão devagarinho ou será que não convém divulgar esses resultados? Certamente baixaram não é...?
Não adianta esconder. Basta olhar em redor e ver o desemprego a aumentar (embora por vezes nos venham dizer que diminuiu), os baixos salários, a pobreza a alastrar por esse país fora para a maioria, enquanto os que já tinham bastante, conseguem aumentar cada vez mais as suas riquezas.
Verdade seja dita, afinal vocês sabem e todos nós também, que não precisamos dos vossos relatórios para nos dizer aquilo que já sabemos.
Laumalai
14.09.2007 - 18h01
Em 2005, metade do poder de compra nacional estava concentrado em 20 concelhos, e apenas 43 municípios do país, a maioria com mais de 10 mil habitantes, apresentavam um poder de compra por habitante superior à média nacional. Os números são de um estudo hoje divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Na sétima edição do estudo sobre o poder de compra, referente a 2005, o INE disponibiliza os dados relativos ao poder de compra por habitante, percentagens relativas em termos nacionais e ao factor dinamismo relativo, que mede o poder de compra decorrente dos fluxos populacionais de cariz turístico, para todos os municípios do país.
Relativamente ao poder de compra por habitante, dos 308 municípios portugueses apenas 43 ultrapassam os valores médios nacionais.
No topo do ranking estão Lisboa, que excede o dobro da média nacional, Oeiras (cerca 73 por cento acima da média), Porto (64 por cento), Cascais (57 por cento), Faro (48 por cento), Alcochete (41 por cento), Albufeira (38 por cento, Coimbra (38 por cento), Funchal (34 por cento) e Montijo (33 por cento acima da média).
Já os 10 concelhos com menor poder de compra - Resende, Freixo de Espada à Cinta, Terras de Bouro, Ribeira da Pena, Cinfães, Sernancelhe, Celorico de Basto, Nordeste, Carrazeda de Ansiães e Vinhais - apresentam valores muito abaixo da média nacional.
Em termos percentuais, avança o estudo do INE, o concelho de Lisboa concentrava em 2005 mais de 10 por cento do total do poder de compra nacional, Sintra e Porto na ordem dos 4 por cento, Oeiras e Cascais perto de 3 por cento, Vila Nova de Gaia, Loures, Almada, Matosinhos e Amadora cerca de 2 por cento.
Sobre o factor dinamismo relativo, ligado ao turismo, o INE identificou no top 10 do ranking Óbidos e nove concelhos algarvios - Albufeira, Lagoa, Loulé, Vila do Bispo, Lagos, Portimão, Vila Real de Santo António, Aljezur e Castro Marim.
Apesar de os valores mais baixos para este indicador terem sido registados em Lisboa, Coimbra e Oeiras a actividade turística nestes municípios não é "irrelevante", lê-se no relatório do INE. "A influência deste tipo de actividade fica diluída no elevado poder de compra aí manifestado regularmente".
In:http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1304918
Os resultados se 2005?!
E os de 2006? Estamos quase no final de 2007.
Trabalham assim tão devagarinho ou será que não convém divulgar esses resultados? Certamente baixaram não é...?
Não adianta esconder. Basta olhar em redor e ver o desemprego a aumentar (embora por vezes nos venham dizer que diminuiu), os baixos salários, a pobreza a alastrar por esse país fora para a maioria, enquanto os que já tinham bastante, conseguem aumentar cada vez mais as suas riquezas.
Verdade seja dita, afinal vocês sabem e todos nós também, que não precisamos dos vossos relatórios para nos dizer aquilo que já sabemos.
Laumalai
Animação Docente
Como estamos no início do ano lectivo, aqui vai uma animação de Antero Valério de Alhos Vedros, inspirada em Maria de Lurdes Rodrigues e no fado que tem cantado aos professores.
Quem sabe assim não ficamos mais animaditos para enfrentar mais umas
torturitas, que se prevêm no ensino deste "jardim à beira mar plantado", em 2007/2008.
Laumalai
Quem sabe assim não ficamos mais animaditos para enfrentar mais umas
torturitas, que se prevêm no ensino deste "jardim à beira mar plantado", em 2007/2008.
Laumalai
11/09/2007
A criança que calou o mundo por 5 minutos
Vamos lá senhores:
políticos, magnatas, empresários, militares, ... adultos em geral. Não sentem vergonha ao ouvirem uma criança falar-vos assim?!
Pois a mim fez-me chorar e fez-me sentir impotente, apesar de todos os cuidados ambientais que uso ter.
Afinal vocês são os grandes responsáveis e os meus cuidados são uma ninharia quando comparados ao mal que vocês provocam.
Se não querem ver, pelo menos ouçam, sintam vergonha e actuem!
Laumalai
06/09/2007
LUCIANO PAVAROTTI - Ave Maria - Schubert
MAIS UMA GRANDE ÁGUIA ALÇA VÔO RUMO À LIBERDADE CÓSMICA!
LUZ! LUZ! LUZ!
P A V A R O T T I!
12 de outubro de 1935 - O6 de setembro de 2007
http://www.youtube.com
LUZ! LUZ! LUZ!
P A V A R O T T I!
12 de outubro de 1935 - O6 de setembro de 2007
http://www.youtube.com
Dez anos após morte - Obra de Madre Teresa de Calcutá continua
Dez anos depois da morte de Madre Teresa de Calcutá, a congregação que a religiosa fundou, continua a dar seguimento à sua obra, ajudando os mais desfavorecidos.
Agnes Goinzha Bojaxhiu, mundialmente conhecida como Madre Teresa de Calcutá, morreu a 5 de Setembro de 1997 vítima de ataque cardíaco aos 87 anos, tendo dedicado a maior parte da sua vida aos mais pobres.
Em Portugal, 16 irmãs distribuídas pelos centros existentes em Lisboa, Setúbal e Faro acolhem sem-abrigo, crianças abandonadas, deficientes e idosos.
As irmãs fazem também visitas a famílias carenciadas, ajudando a pagar rendas e alimentação com os donativos que recebem e contando com a ajuda de voluntários.
A irmã Anne Marie, da congregação em Lisboa, adiantou que os 10 anos da morte da Madre Teresa de Calcutá serão assinalados quarta-feira às 18h na Igreja Maximiliano Kolbe, em Lisboa, com uma missa onde estará presente o Cardeal Patriarca de Lisboa D. José Policarpo.
«Madre Teresa foi uma santa, uma pessoa que dedicou a sua vida a Deus e aos mais desfavorecidos. Nada poderia ser melhor do que uma missa para assinalar os dez anos do seu desaparecimento» , referiu.
A irmã Anne Marie indicou que a congregação está em Portugal há 25 anos e desde então já ajudou milhares de pessoas.
«Em 1982 fixámo-nos em Setúbal, em 1986 em Lisboa e 1989 em Faro» , adiantou.
«Nos três centros ajudamos crianças abandonadas, com deficiências, idosos, famílias carenciadas e portadores do HIV/Sida» , adiantou.
Sobre o lançamento hoje nos Estados Unidos de um livro que revela que Madre Teresa de Calcutá teve dúvidas sobre a existência de Deus durante 50 anos, a irmã Anne Marie disse não querer pronunciar-se, uma vez que ainda não o leu.
O livro Mother Teresa: Come Be My Light, no qual estão integradas as cartas escritas pela madre Teresa de Calcutá, foi compilado e editado pelo reverendo Brian Kolodiejchuk, um dos defensores da sua canonização.
Madre Teresa de Calcutá nasceu em Skopje, capital da antiga república jugoslava da Macedónia, hoje independente, a 27 de Agosto de 1910.
Filha de pais albaneses, para os mais pobres de entre os pobres Madre Teresa era simplesmente o símbolo do amor e carinho, tendo ficado para a história como o «anjo dos Pobres».
Aos 18 anos, em Dublin, Irlanda, entrou para a Ordem das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, que cooperava com o arcebispado de Calcutá, tendo sido mais tarde enviada para a Índia onde fez o noviciado.
Autorizada pelas suas superioras e pelo arcebispo de Calcutá, abandonou o convento, onde permanecia desde 1928, para trabalhar junto dos abandonados e moribundos dos arredores da cidade.
Sem apoio financeiro, abriu uma escola ao ar livre para crianças e, a 07 de Outubro de 1950, conseguiu autorização para instituir a Ordem das Missionárias da Caridade, que hoje conta com vários milhares de religiosos e religiosas em muitos países, incluindo Portugal.
O seu trabalho permitiu, logo de início, abrigar mais de 30 mil desalojados das ruas de Calcutá o que lhe outorgou o nome de Madre Teresa, de Calcutá e o primeiro Prémio da Paz João XXIII, em 1971.
Em Abril de 1976, Indira Ghandi, então chefe de Governo da Índia, conferiu-lhe o grau de ‘Doutor Honoris Causa’ e em 1979 é galardoada com o Nobel da Paz, pelo seu trabalho junto dos pobres e doentes.
No âmbito da sua actividade, em prol da paz e da concordância do mundo, Madre Teresa foi recebida ao longo da sua vida por quase todas as personalidades da vida política internacional.
Madre Teresa de Calcutá esteve em Portugal em Setembro de 1986, a convite da ordem religiosa, que tem em Setúbal uma casa desde 1982 e visitou o santuário de Fátima, cumprindo assim uma recomendação do Papa João Paulo II.
Nos últimos anos de vida a religiosa interrompeu várias vezes o seu trabalho devido ao debilitado estado de saúde, tendo sofrido entre 1983 e 1989 dois ataques cardíacos.
Devido ao agravamento do seu estado de saúde, a Irmã Nirmala foi escolhida a 13 de Março de 1997 para suceder a Madre Teresa.
A religiosa viria a falecer a 5 de Setembro de 1997, vítima de crise cardíaca numa das casas da ordem que fundou em Calcutá.
Dois anos depois, João Paulo II determinou o início do processo de beatificação de Madre Teresa, dispensando o prazo de cinco anos após a morte estabelecido pelo Vaticano.
A 19 de Outubro de 2003 o Papa João Paulo II beatificou, na Praça de S. Pedro, em Roma, a Madre Teresa de Calcutá por causa de um milagre: a cura em 1998 de Mónica Besra, uma mulher oriunda do estado indiano do Bengala Ocidental que sofria de um tumor no abdómen.
Lusa / SOL
In: http://sol.sapo.pt
Agnes Goinzha Bojaxhiu, mundialmente conhecida como Madre Teresa de Calcutá, morreu a 5 de Setembro de 1997 vítima de ataque cardíaco aos 87 anos, tendo dedicado a maior parte da sua vida aos mais pobres.
Em Portugal, 16 irmãs distribuídas pelos centros existentes em Lisboa, Setúbal e Faro acolhem sem-abrigo, crianças abandonadas, deficientes e idosos.
As irmãs fazem também visitas a famílias carenciadas, ajudando a pagar rendas e alimentação com os donativos que recebem e contando com a ajuda de voluntários.
A irmã Anne Marie, da congregação em Lisboa, adiantou que os 10 anos da morte da Madre Teresa de Calcutá serão assinalados quarta-feira às 18h na Igreja Maximiliano Kolbe, em Lisboa, com uma missa onde estará presente o Cardeal Patriarca de Lisboa D. José Policarpo.
«Madre Teresa foi uma santa, uma pessoa que dedicou a sua vida a Deus e aos mais desfavorecidos. Nada poderia ser melhor do que uma missa para assinalar os dez anos do seu desaparecimento» , referiu.
A irmã Anne Marie indicou que a congregação está em Portugal há 25 anos e desde então já ajudou milhares de pessoas.
«Em 1982 fixámo-nos em Setúbal, em 1986 em Lisboa e 1989 em Faro» , adiantou.
«Nos três centros ajudamos crianças abandonadas, com deficiências, idosos, famílias carenciadas e portadores do HIV/Sida» , adiantou.
Sobre o lançamento hoje nos Estados Unidos de um livro que revela que Madre Teresa de Calcutá teve dúvidas sobre a existência de Deus durante 50 anos, a irmã Anne Marie disse não querer pronunciar-se, uma vez que ainda não o leu.
O livro Mother Teresa: Come Be My Light, no qual estão integradas as cartas escritas pela madre Teresa de Calcutá, foi compilado e editado pelo reverendo Brian Kolodiejchuk, um dos defensores da sua canonização.
Madre Teresa de Calcutá nasceu em Skopje, capital da antiga república jugoslava da Macedónia, hoje independente, a 27 de Agosto de 1910.
Filha de pais albaneses, para os mais pobres de entre os pobres Madre Teresa era simplesmente o símbolo do amor e carinho, tendo ficado para a história como o «anjo dos Pobres».
Aos 18 anos, em Dublin, Irlanda, entrou para a Ordem das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, que cooperava com o arcebispado de Calcutá, tendo sido mais tarde enviada para a Índia onde fez o noviciado.
Autorizada pelas suas superioras e pelo arcebispo de Calcutá, abandonou o convento, onde permanecia desde 1928, para trabalhar junto dos abandonados e moribundos dos arredores da cidade.
Sem apoio financeiro, abriu uma escola ao ar livre para crianças e, a 07 de Outubro de 1950, conseguiu autorização para instituir a Ordem das Missionárias da Caridade, que hoje conta com vários milhares de religiosos e religiosas em muitos países, incluindo Portugal.
O seu trabalho permitiu, logo de início, abrigar mais de 30 mil desalojados das ruas de Calcutá o que lhe outorgou o nome de Madre Teresa, de Calcutá e o primeiro Prémio da Paz João XXIII, em 1971.
Em Abril de 1976, Indira Ghandi, então chefe de Governo da Índia, conferiu-lhe o grau de ‘Doutor Honoris Causa’ e em 1979 é galardoada com o Nobel da Paz, pelo seu trabalho junto dos pobres e doentes.
No âmbito da sua actividade, em prol da paz e da concordância do mundo, Madre Teresa foi recebida ao longo da sua vida por quase todas as personalidades da vida política internacional.
Madre Teresa de Calcutá esteve em Portugal em Setembro de 1986, a convite da ordem religiosa, que tem em Setúbal uma casa desde 1982 e visitou o santuário de Fátima, cumprindo assim uma recomendação do Papa João Paulo II.
Nos últimos anos de vida a religiosa interrompeu várias vezes o seu trabalho devido ao debilitado estado de saúde, tendo sofrido entre 1983 e 1989 dois ataques cardíacos.
Devido ao agravamento do seu estado de saúde, a Irmã Nirmala foi escolhida a 13 de Março de 1997 para suceder a Madre Teresa.
A religiosa viria a falecer a 5 de Setembro de 1997, vítima de crise cardíaca numa das casas da ordem que fundou em Calcutá.
Dois anos depois, João Paulo II determinou o início do processo de beatificação de Madre Teresa, dispensando o prazo de cinco anos após a morte estabelecido pelo Vaticano.
A 19 de Outubro de 2003 o Papa João Paulo II beatificou, na Praça de S. Pedro, em Roma, a Madre Teresa de Calcutá por causa de um milagre: a cura em 1998 de Mónica Besra, uma mulher oriunda do estado indiano do Bengala Ocidental que sofria de um tumor no abdómen.
Lusa / SOL
In: http://sol.sapo.pt
Docentes do Brasil reforçam promoção do português em Timor
O vice-ministro das Relações Exteriores de Portugal, João Gomes Cravinho, anunciou nesta segunda-feira um reforço na colaboração brasileira na promoção da língua portuguesa em Timor Leste.
Cravinho, que é responsável pela área de cooperação do ministério, ressaltou o interesse de uma colaboração "de forma mais sistemática e mais volumosa" com o Brasil na promoção da língua portuguesa, que prevê o aumento do número de professores brasileiros no país.
Paralelamente, os colaboradores portugueses em território timorense, "sobretudo os professores", passarão em breve a ter cursos de tétum antes de iniciar sua missão. "Analisamos vários mecanismos para reforçar a ligação entre a língua portuguesa e o tétum", declarou Cravinho no final de uma visita, que começou quinta-feira em Díli.
O vice-ministro disse que a formação em tétum será importante "para ajudar os professores a resolverem melhor os problemas dos formandos". De acordo com ele, a obrigatoriedade dos cursos de tétum não é resultado de uma avaliação negativa do entrosamento dos colaboradores.
"De forma geral, os portugueses conseguem fazer-se entender em português diretamente ou porque num grupo de quatro ou cinco pessoas há sempre alguém que pode se fazer de intérprete", disse Cravinho.
Cravinho reconheceu, no entanto, que os colaboradores "têm aprendido pouco tétum". "Compreendemos também a necessidade de mais portugueses falarem tétum na assistência técnica dos ministérios."
Promoção do português
Além do reforço de professores brasileiros e da tentativa de aproximação maior com a cultura local, faz parte das medidas anunciadas pelo vice-ministro luso para promover o português a concessão de 20 bolsas internas de licenciatura em língua portuguesa para timorenses e dez bolsas de mestrado em Portugal para timorenses, retomando um programa interrompido durante vários anos.
Cravinho acrescentou que Portugal pretende reforçar o apoio à divulgação de conteúdos em português na estação pública de televisão timorense (RTTL), "agora que a instalação das antenas de televisão em todo o país está próximo da conclusão".
Outros compromissos
A última visita do vice-ministro aconteceu à Fundação Alola, liderada por Kirsty Sword Gusmão, esposa do primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão. "Foi primeiro um encontro de amigos, porque trabalhei com Kirsty em 1999-2000 e tenho acompanhado as actividades da fundação, que apoiei antes", disse.
"A visita serviu para saber como andam os projetos que conheci bem há poucos anos e que estão a ir bem”, disse o governante, acrescentando que há “abertura da cooperação portuguesa em vir a apoiar esses projetos".
O vice-ministro teve vários encontros institucionais e visitou vários projetos apoiados por Portugal, incluindo um dia passado no distrito de Ermera com produtores de café apoiados pela missão agrícola portuguesa.
Cravinho esteve também com o secretário-geral da Frente Revolucionária de Timor Leste Independente (Fretilin, maior partido do país), o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, de quem ouviu "as suas idéias sobre a situação política".
"Conversamos sobre o discurso do presidente da República no Parlamento [em 30 de agosto], no qual ele aconselhou a todos um momento de auto-reflexão sobre a crise de 2006".
A Alkatiri, o vice-ministro disse que "Portugal está sempre disponível para apoiar a reconciliação e estabilidade em Timor Leste".
Em sua despedida, Cravinho considerou que "há condições para estabilidade no país". "Saio satisfeito, embora com a noção de que a situação não está inteiramente resolvida" e de que a crise de 2006 não se resolve "de um único passo".
"No caso português, entre 1974 e 1976 houve um período conturbado que foi ultrapassado com o compromisso de todos em trabalhar dentro dos parâmetros da Constituição. Espero que o mesmo aconteça em Timor Leste", afirmou o vice-ministro.
Cravinho, que é responsável pela área de cooperação do ministério, ressaltou o interesse de uma colaboração "de forma mais sistemática e mais volumosa" com o Brasil na promoção da língua portuguesa, que prevê o aumento do número de professores brasileiros no país.
Paralelamente, os colaboradores portugueses em território timorense, "sobretudo os professores", passarão em breve a ter cursos de tétum antes de iniciar sua missão. "Analisamos vários mecanismos para reforçar a ligação entre a língua portuguesa e o tétum", declarou Cravinho no final de uma visita, que começou quinta-feira em Díli.
O vice-ministro disse que a formação em tétum será importante "para ajudar os professores a resolverem melhor os problemas dos formandos". De acordo com ele, a obrigatoriedade dos cursos de tétum não é resultado de uma avaliação negativa do entrosamento dos colaboradores.
"De forma geral, os portugueses conseguem fazer-se entender em português diretamente ou porque num grupo de quatro ou cinco pessoas há sempre alguém que pode se fazer de intérprete", disse Cravinho.
Cravinho reconheceu, no entanto, que os colaboradores "têm aprendido pouco tétum". "Compreendemos também a necessidade de mais portugueses falarem tétum na assistência técnica dos ministérios."
Promoção do português
Além do reforço de professores brasileiros e da tentativa de aproximação maior com a cultura local, faz parte das medidas anunciadas pelo vice-ministro luso para promover o português a concessão de 20 bolsas internas de licenciatura em língua portuguesa para timorenses e dez bolsas de mestrado em Portugal para timorenses, retomando um programa interrompido durante vários anos.
Cravinho acrescentou que Portugal pretende reforçar o apoio à divulgação de conteúdos em português na estação pública de televisão timorense (RTTL), "agora que a instalação das antenas de televisão em todo o país está próximo da conclusão".
Outros compromissos
A última visita do vice-ministro aconteceu à Fundação Alola, liderada por Kirsty Sword Gusmão, esposa do primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão. "Foi primeiro um encontro de amigos, porque trabalhei com Kirsty em 1999-2000 e tenho acompanhado as actividades da fundação, que apoiei antes", disse.
"A visita serviu para saber como andam os projetos que conheci bem há poucos anos e que estão a ir bem”, disse o governante, acrescentando que há “abertura da cooperação portuguesa em vir a apoiar esses projetos".
O vice-ministro teve vários encontros institucionais e visitou vários projetos apoiados por Portugal, incluindo um dia passado no distrito de Ermera com produtores de café apoiados pela missão agrícola portuguesa.
Cravinho esteve também com o secretário-geral da Frente Revolucionária de Timor Leste Independente (Fretilin, maior partido do país), o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, de quem ouviu "as suas idéias sobre a situação política".
"Conversamos sobre o discurso do presidente da República no Parlamento [em 30 de agosto], no qual ele aconselhou a todos um momento de auto-reflexão sobre a crise de 2006".
A Alkatiri, o vice-ministro disse que "Portugal está sempre disponível para apoiar a reconciliação e estabilidade em Timor Leste".
Em sua despedida, Cravinho considerou que "há condições para estabilidade no país". "Saio satisfeito, embora com a noção de que a situação não está inteiramente resolvida" e de que a crise de 2006 não se resolve "de um único passo".
"No caso português, entre 1974 e 1976 houve um período conturbado que foi ultrapassado com o compromisso de todos em trabalhar dentro dos parâmetros da Constituição. Espero que o mesmo aconteça em Timor Leste", afirmou o vice-ministro.
Díli, 03 Set (Lusa)
In: http://www.agencialusa.com.br
Parque Nacional Nino Konis Santana
O Parque Nacional Nino Konis Santana, primeiro Parque Nacional em Timor Leste foi declarado a 3 de Agosto de 2007 pelo Departamento de Áreas Protegidas e Parques Nacionais de Timor Leste e inclui uma área de 1,236 km2 de terra.
O parque contém três importantes áreas de habitat e conservação de população de aves (IBA - Important Bird Area, com base no programa desenvolvido pela BirdLife International):
Lore, Monte Paitchau, Lago Iralalara e Ilha de Jaco. Inclui também 556 km2 do Triângulo de Coral, uma área sub-aquática que contém enorme diversidade de corais e peixes de coral.
Algumas das aves protegidas pelo parque são a Yellow-crested Cockatoo (Cacatua sulphurea), os endémicos Timor Green-pigeon (Treron psittaceus),Timor Imperial-pigeon (Ducula cineracea) e o vulnerável Timor Sparrow (Padda fuscata).
O Parque Nacional foi baptizado em honra de Nino Konis Santana, comandante fundador das FALINTIL, as forças armadas do movimento de independência que nasceu em Tutuala, localidade vizinha do Parque Nacional.
O parque esteve ameaçado pela proposta de um projecto hidro-eléctrico, o qual iría dividir o novo parque ao meio e destruir a floresta local.
In: http://en.wikipedia.org/wiki/Nino_Konis_Santana_National_Park
05/09/2007
Crianças de Timor Leste
Onde estão os direitos das crianças timorenses???
Where is the right of timorese children???
Where is the right of timorese children???
Verdade ou anedota?!
Se não fosse trágico seria para rir... só cá nesta terra, mesmo!
O mistério do quarto 311 do Hospital D. Pedro em Aveiro (facto verídico).
Durante alguns meses acreditou-se que o quarto 311, do hospital Dom Pedro em Aveiro, tinha uma maldição.
Todas as sextas-feiras de manhã, os enfermeiros descobriam um paciente morto neste quarto da unidade de cuidados intensivos.
Claro que os pacientes tinham sido alvo de tratamentos de risco mas, no entanto, já se não encontravam em perigo de morte.
A equipa médica, perplexa, pensou que existisse alguma contaminaçãobacteriológica no ar do quarto.
Alertadas pelos familiares das vítimas, as autoridades conduziram um inquérito.
Os utentes do 311 continuaram, no entanto, a morrer a um ritmosemanal e sempre à sexta-feira.
Por fim, foi colocada uma câmara no quarto e o mistério resolveu-se: todas as sextas-feiras de manhã, pelas 6 horas, a mulher da limpeza desligava o ventilador do doente para ligar o aspirador!!!
O mistério do quarto 311 do Hospital D. Pedro em Aveiro (facto verídico).
Durante alguns meses acreditou-se que o quarto 311, do hospital Dom Pedro em Aveiro, tinha uma maldição.
Todas as sextas-feiras de manhã, os enfermeiros descobriam um paciente morto neste quarto da unidade de cuidados intensivos.
Claro que os pacientes tinham sido alvo de tratamentos de risco mas, no entanto, já se não encontravam em perigo de morte.
A equipa médica, perplexa, pensou que existisse alguma contaminaçãobacteriológica no ar do quarto.
Alertadas pelos familiares das vítimas, as autoridades conduziram um inquérito.
Os utentes do 311 continuaram, no entanto, a morrer a um ritmosemanal e sempre à sexta-feira.
Por fim, foi colocada uma câmara no quarto e o mistério resolveu-se: todas as sextas-feiras de manhã, pelas 6 horas, a mulher da limpeza desligava o ventilador do doente para ligar o aspirador!!!
Filme da BBDO finalista em Cannes
Este filme tem passado no meio dos anúncios na televisão portuguesa.
Como podem ver, é uma chamada de atenção para as grandes dificuldades que os deficientes físicos passam no dia a dia, impedindo-os muitas vezes de fazer uma vida normal e independente.
Sería bom que todos, especialmente quem "manda" e quem tem a possibilidade de criar as condições adequadas, tivesse as atitudes também adequadas.
Sería também bom que todos tivessem atitudes baseadas essencialmente no cívismo e no respeito pelo próximo.
Não há dúvida que os deficientes portugueses estão mesmo em forma para Pequim. Aliás, são eles que a nível de desporto mais alegrias têm dado ao nosso País.
Continuem a mostrar aquilo que valem apesar dos obstáculos.
Parabéns e força!
Laumalai
Como podem ver, é uma chamada de atenção para as grandes dificuldades que os deficientes físicos passam no dia a dia, impedindo-os muitas vezes de fazer uma vida normal e independente.
Sería bom que todos, especialmente quem "manda" e quem tem a possibilidade de criar as condições adequadas, tivesse as atitudes também adequadas.
Sería também bom que todos tivessem atitudes baseadas essencialmente no cívismo e no respeito pelo próximo.
Não há dúvida que os deficientes portugueses estão mesmo em forma para Pequim. Aliás, são eles que a nível de desporto mais alegrias têm dado ao nosso País.
Continuem a mostrar aquilo que valem apesar dos obstáculos.
Parabéns e força!
Laumalai
O céu ou o paraíso?
O Primeiro-ministro, José Sócrates, está andando tranquilamente quando é atropelado por um condutor de corrida da ponte Vasco da Gama e morre ali na hora.
A alma dele chega ao Céu e dá de caras com S. Pedro na entrada.
Diz-lhe S. Pedro:
-"Bem-vindo ao Céu! Antes que você entre, há um problemazito... Raramente vemos políticos por aqui, sabe... Então não sabemos bem o que fazer com você..."
-"Não vejo problema nenhum, basta deixar-me entrar", diz o Primeiro-ministro José Sócrates
-"Eu bem que gostaria de o deixar entrar senhor engenheiro, mas tenho ordens Superiores... Sabe como é..."
Vamos fazer o seguinte: O Senhor passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Depois pode escolher onde quer passar a Eternidade.
-"Não é necessário, já resolvi. Quero ficar no Paraíso" diz o Primeiro-ministro.
-"Desculpe, mas temos as nossas regras."
-"Desculpe, mas temos as nossas regras."
Assim, São Pedro acompanha-o até o elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno. A porta abre-se e ele vê-se no meio de um lindo campo de golfe.
Ao fundo, o clube onde estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado. Todos muito felizes em traje social.
Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos às custas do Povo.Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.
Quem também está presente é o diabo, um tipo muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas. Eles divertem-se tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora.
Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe.
Ele sobe, sobe, sobe e a porta abre-se outra vez.
Ele sobe, sobe, sobe e a porta abre-se outra vez.
S. Pedro está a espera dele.
Agora é a vez de visitar o Paraíso.
Ele passa 24 horas no paraíso, junto a um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando. Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia chega ao fim e S. Pedro retorna.
-"E então??? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Agora escolha a sua casa Eterna."
-"E então??? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Agora escolha a sua casa Eterna."
Ele pensa um minuto e responde:
-"Olha, eu nunca pensei vir a tomar esta decisão... O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar muito melhor no Inferno."
Então S. Pedro abanando com a cabeça, leva-o de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno.
Então S. Pedro abanando com a cabeça, leva-o de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno.
A porta abre-se e ele vê-se no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo e com um cheiro horrível. Ele vê todos os seus amigos com as roupas rasgadas e muito sujas catando o entulho e colocando-o em sacos pretos. Repara que por vezes os amigos se pegam à porrada na disputa de pedaços de comida podre.
O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do Primeiro-ministro.
-" Não estou a entender?!", gagueja o ex. Primeiro-ministro.
-"Ontem mesmo eu estive aqui e havia um lindo campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo mal cheiroso e os meus amigos totalmente arrasados!!!"
O diabo olha pra ele... Sorri ironicamente e diz:
-"Ontem estávamos em campanha. Agora, que conseguimos o seu voto... Eis a realidade!
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