Quero ser criança em Timor
Quero ser feliz e sentir-me amada
Quero beber leite
Para ter ossos fortes
Quero ter uma cama para dormir
Onde haja uma almofada
Para poder sonhar
Quero ser criança em Timor
Quero ter um par de sapatos
Para que os meus pés
Cresçam saudáveis e limpos
Para poder andar para a escola
Sem ter que coxear
Quero ser criança em Timor
E ter roupa para não andar nu
Quero cobrir o corpo
Deste calor ardente
Que me estorrica a pele
Quero ser criança em Tmor, ter bicicleta
Poder comprar uma trotinete
Ir de Díli a Bazartete
Nao levar porrada de cacetete
Comer bem no restaurante da Odete
Arroz, sopa ou mesmo omolete
Passear de camionete
Mas dispenso a espingarda sete sete
Mas a minha mãe ja tem onze
Vou ficar no banco de suplentes
Levar água aos que têm sede
Ver passar a banda e não tocar
Ver saltar a bola e não chutar
Partir os ossos só de esperar
Porque sem cálcio, custa a sarar
E lá tenho que aturar
Os graúdos que não sabem mandar
Zé da Lábia
(Dedico este poema à minha amiga, que mo pediu)
Quero ser feliz e sentir-me amada
Quero beber leite
Para ter ossos fortes
Quero ter uma cama para dormir
Onde haja uma almofada
Para poder sonhar
Quero ser criança em Timor
Quero ter um par de sapatos
Para que os meus pés
Cresçam saudáveis e limpos
Para poder andar para a escola
Sem ter que coxear
Quero ser criança em Timor
E ter roupa para não andar nu
Quero cobrir o corpo
Deste calor ardente
Que me estorrica a pele
Quero ser criança em Tmor, ter bicicleta
Poder comprar uma trotinete
Ir de Díli a Bazartete
Nao levar porrada de cacetete
Comer bem no restaurante da Odete
Arroz, sopa ou mesmo omolete
Passear de camionete
Mas dispenso a espingarda sete sete
Mas a minha mãe ja tem onze
Vou ficar no banco de suplentes
Levar água aos que têm sede
Ver passar a banda e não tocar
Ver saltar a bola e não chutar
Partir os ossos só de esperar
Porque sem cálcio, custa a sarar
E lá tenho que aturar
Os graúdos que não sabem mandar
Zé da Lábia
(Dedico este poema à minha amiga, que mo pediu)